domingo, 22 de dezembro de 2013

Carta ao Pai Natal :)


Boa tarde!

Sei que escrever uma carta ao Pai Natal é uma coisa de crianças porque o Pai Natal não existe. São os nossos pais que dão as prendas. Mas na minha família, escrever uma carta ao Pai Natal é tradição. E até na véspera de Natal um de nós se veste de Pai Natal. Assim, conseguimos manter aquele espírito de Natal por muitos anos.
Este ano, partilho a minha carta ao Pai Natal com vocês porque há um concurso interno na Hyper Books do Porto organizado por nós, os funcionários, e que decorreu até ontem as candidaturas. Afinal, trabalhamos todos os livros com livros e faz todo sentido também sermos escritores por um dia. O júri são os chefes. E quem escrever a carta mais original ganha um fim de semana para duas pessoas em regime de meia pensão num hotel de cinco estrelas. É um prémio que irá custar a cada funcionário poucos euros. E eu quero ter um fim de semana romântico com a Daniela!
Eu consegui cuscar algumas cartas na hora do almoço de ontem. Sei que não é uma atitude bonita mas queria saber como estavam os meus concorrentes. A do Vítor é sobre pedir um Ferrari porque assim irá ter uma bomba para conquistar mulheres e nunca mais chegará atrasado. Atrasado vai ele ficar se continuar fazer olhinhos a Daniela! A do António é sobre paz, amor e felicidade para todo mundo. Que cliché! A que mais queria cuscar, que é a carta da Daniela, nunca consegui. O que será que ela escreveu!?
A carta é a seguinte:


Porto, 21 de Dezembro de 2013

Querido Pai Natal,

Quero acreditar que este Natal não seja entroikado apesar de saber que tiveste encerrar várias fábricas de presentes, despedir duendes e transferir essas produções para países onde a mão-de-obra é mais barata. Por isso, escrevo-te esta carta para pedir o meu simples presente de Natal.
Eu este ano portei-me muito bem. Por exemplo, neste curto período de trabalho na Hyper Books fui o funcionário da semana uma vez. Curiosamente foi na semana passada. E sonho um dia ser um famoso escritor.
Mas, por agora, eu preciso que me dês a coisa mais valiosa do mundo: saúde! Com saúde, eu poderei levantar-me da cama todos os dias sem me queixar. Com saúde, eu poderei sair de casa, desfrutar do Sol e ir trabalhar. Com saúde, eu poderei chegar a casa depois do trabalho, sorrir e ser feliz.
Sei que não é um presente que se vá a um shopping e que se compre como a esmagadora maioria dos presentes. Talvez para me dares saúde terás que me dar conselhos. Por exemplo, praticar desporto. Não sei! Tu é que sabes. Confio na tua experiência! Sei que asa tuas barbas brancas irão fazer magia.
Por isso, cá te espero na noite de Natal a conviver com a minha família.

Abraço,
José Maria

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